Risos, gargalhadas e uma bunda estampada na tela do cinema durante mais de uma hora. Existe coisa mais engraçada?
Certamente não, pra quem se recusa até mesmo a assistir filmes legendados para não terem que ler e perder o raciocínio da imagem assimilada.
A bunda ainda não é a nossa realidade, mas o caminho percorrido tem levado a humanidade a esse triste destino não talvez em 5oo anos como no filme idiocracy do diretor Mike Judge, mas em muito menos tempo. Afinal, sabemos tudo o que estamos ingerindo? Sabemos o que realmente contém na formula da deliciosa Coca cola ou os grãos transgênicos da bolacha Bauducco? Alias, o que é mesmo transgênico?
Esse tipo de discussão que não interessa a quase ninguém tem elevado a humanidade a um alto nível de “idiotice” e alienação, porque o que importa mesmo é que. Se passa na TV é bom, é gostoso porque o gala da novela come sorrindo, é bonito porque a atriz/modelo usa e mesmo estando um frio congelante a mocinha usa para parecer igual a ela.
Raciocinar virou coisa do passado, coisa pra “nerd” ou “CDF”, querem mesmo é ser “top”, é ser “pop” e é sendo assim que a sociedade vem cada vez mais se idiotizando, deixando serem levados pela influencia da mídia, no entanto se assim continuar há de chegar o dia em que a própria mídia será composta pelos mesmos que ela ajudou a formar e ai sim passaremos a assistir bundas durante horas na tela da TV e acharemos a maior graça como no filme do Mike Judge.
Agora, a respeito desse filme, o aspirante a idiota pode muito bem assisti-lo e dar grandes gargalhadas como se realmente estivesse assistindo a bunda, mas se pararem pra raciocinar um pouco sobre o tal, estará elevando gradualmente seu Q.I. e tirando o devido aproveito e sentido de Idiocracy salvando a humanidade desta tragédia.